Sótão

Por estar localizado no telhado na casa (quase que literalmente), o teto desse lugar é baixo. Então, se você é muito alto, terá que andar abaixado para não bater a cabeça no teto inclinado. A entrada vem de um alçapão no chão.
As paredes não tem revestimento, sendo possível ver as fiações, o concreto, a madeira e afins. O chão é de tábua que, apesar de parecer frágil na primeira vista, ela é bem resistente.
Digamos que é um dos lugares mais tranquilos da casa, pois ninguém visita o sótão. Devido a isso, o local é empoeirado, podendo-se ver um pouco da poeira flutuando pela luz do sol que entra em alguns feixes.
O recinto possui apenas duas janelas, sendo uma ao norte e outra ao sul. Essas janelas são redondas, no estilo persiano, sendo as persianas na horizontal. Pelas persianas serem imóveis e de madeira, de dia, a luz do sol adentra o local, proporcionando uma boa iluminação. À noite, é preciso acender a pequena lâmpada com fiação exposta que fica perto da entrada. Apesar desses detalhes, o sótão traz um ambiente confortável.
Algumas vigas de madeira – para sustentar o teto – ficam espalhadas pelo local. Não apenas isso, vários baús de várias épocas são encontrados. Alguns trancados, outros abertos. O conteúdo deles é variável, indo desde pequenos objetos (como talheres, brinquedos, etc) até vestimentas (das mais simples até as mais sofisticadas). Também há algumas araras para roupas e é nessas que estão penduradas as roupas mais complexas (roupas de séculos passados que são difíceis de vestir, etc).
No canto onde a luz não alcança, estão alguns armários. O conteúdo deles também é variado, mas a maioria guarda louças refinadas não encontradas no dia-a-dia. Nesse mesmo canto, atrás de um armário lacrado, há uma pequena porta emperrada (com a metade do tamanho de uma porta normal) que dá para o telhado da mansão. Apesar de emperrada, se a pessoa tiver muita força, ela consegue abrir a porta facilmente (alguns moradores da mansão gostam de ficar no telhado).
Espalhados em um canto onde a luz bate com mais força, há estantes com vários objetos decorativos. Entre esses objetos, é possível encontrar alguns enfeites antigos de Natal e Halloween, alguns parecendo novos em folha e outros um tanto desgastados pelo o tempo.
Próximo à entrada, fica o quadro de energia da mansão. Esse quadro de energia fica dentro de uma caixa de metal cinza claro com um adesivo de “Perigo: Alta Tensão” onde algum engraçadinho arrancou o N do adesivo para deixar a frase tensa .

*Abre a porta do alçapão com cuidado, ficando a olhar o lugar em seguida* Vish, que breu. *Entrou no recinto e começou a caminhar procurando alguma fonte de luz, batendo então a cabeça na lâmpada* Cacete! *Acendeu-a e voltou para o alçapão. Retornou ao sótão após alguns minutos segurando o Harry. Colocou o cachorro no chão e começou a fuçar o local* 'Xo ver... Parece que era por aqui. *Vai até o canto mal iluminado e começa a mexer atrás dos armários* Achei!! *Afasta um pouco mais um dos armários e abre a pequena porta, colocando metade do corpo para fora* Harry, vem cá!

*Ao ser posto no chão, saiu farejando o local, espirrando algumas vezes devido a poeira. Estava tentando entrar atrás de uma estante quando foi chamado, indo até o outro*

*Pegou o cachorro no colo e saiu porta a fora, indo procurar um lugar no telhado em que pudesse ver a noite e jogar joguinho*

*Ouve um barulho e começa a latir sem parar*

*Como acabou dormindo, acorda com os latidos e quase escorrega* Q'foi cara? *Resolve olhar o relógio* Vish! *Pega o cachorro no colo e entra na mansão novamente*

*Entrou no sótão, olhando em volta. Era a primeira vez que ia naquele lugar. Seguiu o outro, andando normalmente sem se preocupar em bater a cabeça no teto q, e sentou perto dele.* Então... O que queria falar? *Perguntou, um pouco curioso.*

*Desviou o olhar para baixo depois de escutar o motivo de estarem no sótão, ficando com o rosto corado. Não entendia o porque de ter virado alvo de todas aquelas brincadeiras. Permaneceu do jeito que estava enquanto o escutava, refletindo sobre tudo isso. Ainda não confiava no outro, mas ele tinha razão sobre a convivência na casa. A situação não poderia ficar daquele jeito.* Você está certo. E sobre o que falou naquele dia... -Fez uma pausa, suspirando, e voltou a olhar para o francês.* Está tudo bem.

*Riu quando o outro bateu a cabeça, levantando-se também.* Fala de mim, mas parece que quem tem problemas com a altura aqui é você. *Abriu um sorriso, não conseguindo evitar o comentário. Começou a andar em direção ao alçapão, parando quando escutou sobre o morango.* Talvez em uma outra oportunidade. *Saiu do sótão, um pouco desanimado.*

*Por se esquecer de que o teto era baixo, acabou por bater a cabeça ao entrar no local. Com um leve suspiro de irritação, pôs-se a tatear as paredes até encontrar o interruptor para acender a luz. Começou a caminhar pelo sótão, procurando a porta para o telhado, tendo que se dobrar dolorosamente para não bater no teto e a se esgueirar por entre os móveis com o cão no seu encalço. Avistou a porta atrás do armário e foi até ele. Quando empurrou o armário para longe, ouviu um ganido vindo de baixo de si e viu o cão lhe olhando-o de cara feia.* - Oy, lad. Saia daí. *Abriu a porta com facilidade e foi sentar-se no telhado com o 3DS, aproveitando o silêncio.*